21 de Setembro, Dia Mundial da Doença de Alzeheimer.
9/21/2016 06:07:00 PMO que é Alzheimer
A
Doença de Alzheimer é uma enfermidade incurável que se agrava ao longo
do tempo, mas pode e deve ser tratada. Quase todas as suas vítimas são
pessoas idosas. Talvez, por isso, a doença tenha ficado erroneamente
conhecida como “esclerose” ou “caduquice”.
A doença se apresenta como demência, ou perda de
funções cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem), causada
pela morte de células cerebrais. Quando diagnosticada no início, é
possível retardar o seu avanço e ter mais controle sobre os sintomas,
garantindo melhor qualidade de vida ao paciente e à família.
Seu nome oficial refere-se ao médico Alois
Alzheimer, o primeiro a descrever a doença, em 1906. Ele estudou e
publicou o caso da sua paciente Auguste Deter, uma mulher saudável que,
aos 51 anos, desenvolveu um quadro de perda progressiva de memória,
desorientação, distúrbio de linguagem (com dificuldade para compreender e
se expressar), tornando-se incapaz de cuidar de si. Após o falecimento
de Auguste, aos 55 anos, o Dr. Alzheimer examinou seu cérebro e
descreveu as alterações que hoje são conhecidas como características da
doença.
Não se sabe por que a Doença de Alzheimer ocorre,
mas são conhecidas algumas lesões cerebrais características dessa
doença. As duas principais alterações que se apresentam são as placas
senis decorrentes do depósito de proteína beta-amiloide, anormalmente
produzida, e os emaranhados neurofibrilares, frutos da hiperfosforilação
da proteína tau. Outra alteração observada é a redução do
número das células nervosas (neurônios) e das ligações entre elas
(sinapses), com redução progressiva do volume cerebral.
Estudos recentes demonstram que essas alterações
cerebrais já estariam instaladas antes do aparecimento de sintomas
demenciais. Por isso, quando aparecem as manifestações clínicas que
permitem o estabelecimento do diagnóstico, diz-se que teve início a fase
demencial da doença.
As perdas neuronais não acontecem de maneira
homogênea. As áreas comumente mais atingidas são as de células nervosas
(neurônios) responsáveis pela memória e pelas funções executivas que
envolvem planejamento e execução de funções complexas. Outras áreas
tendem a ser atingidas, posteriormente, ampliando as perdas.
Estima-se que existam no mundo cerca de 35,6
milhões de pessoas com a Doença de Alzheimer. No Brasil, há cerca de 1,2
milhão de casos, a maior parte deles ainda sem diagnóstico.
Fonte:http://abraz.org.br/sobre-alzheimer/o-que-e-alzheimer
0 comentários.