Casa M - Bienal do Mercosul

5/26/2011 04:30:00 PM

Fonte do texto: Zero Hora/ClicRBS ; Bienal Mercosul
 

Fonte das fotos: Zero Hora/ClicRBS


Localizada na Rua Fernando Machado, a Casa M funcionará até dezembro como um dos projetos que vão expandir as atividades da 8ª Bienal do Mercosul (daí a letra "m" do nome) além do período das exposições.


De vocação interdisciplinar, a Casa M não se restringe a um espaço expositivo. Está aberta a diferentes linguagens, promovendo performances, sessões de vídeo, pocket shows, contação de histórias, oficinas, cursos e conversas que mesclam artes visuais, literatura, cinema, música, dança e teatro, entre outras expressões e áreas do conhecimento. 

Dentre os ambientes, uma área de convivência (com café passado, chá, água e wi-fi), um ateliê coletivo (para cursos e oficinas e também para os artistas que integram a programação da morada), um espaço para projeções e uma sala de leitura que disponibiliza ao público o acervo de livros e revistas do Núcleo de Documentação e Pesquisa da Fundação Bienal (NDP), além de uma seleção de publicações sobre os temas e artistas que compõem a 8a edição.


As exposições, que acontecem a cada mês, estão concentradas na vitrine da casa – que funcionou como uma chapelaria no início do século passado e foi a residência da artista e educadora Cristina Balbão. É nesse espaço voltado pra rua, de pouco mais de 1 m², que os artistas Tiago Giora, Rogério Severo, Viviane Pasqual, Helene Sacco, Rommulo Conceição, Glaucis de Morais e João Genaro expõem projetos específicos para o contexto da morada. Além deles, três artistas apresentam trabalhos pensados para diferentes ambientes: Daniel Acosta (sala de leitura), Fernando Limberger (pátio) e Vitor Cesar (entrada).


As ideias de conviver com a comunidade e de habitar de fato o espaço permeiam as diferentes ações. Estão presentes nas Vitrines e obras permanentes; no Chá da Casa e outras atividades oferecidas aos vizinhos; no Programa de Residências, que convida quatro curadores a passar uma semana em Porto Alegre, visitando ateliês e ativando a programação; no projeto Duetos, que reúne 12 artistas de diferentes áreas para utilizar a Casa M como local de trabalho e investigação, oferecendo oficinas e desenvolvendo propostas em colaboração; e nas conversas, debates e workshops em torno dos temas da 8a Bienal, que permitem criar uma comunidade em torno da mostra.

A programação do espaço é elaborada pela equipe curatorial com o apoio de um conselho formado por Alexandre Santos, Camila Gonzatto, Gabriela Motta, Jezebel de Carli, Leo Felipe e Neiva Bohns. 


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