Fonte do blog: CIB
Quem imaginaria que um dia o vírus do HIV poderia ser usado no
tratamento de doenças genéticas? Em 1996, o cientista italiano Luigi
Naldini levantou essa hipótese, mas somente agora ela tornou-se
possível.
Dois estudos recentes publicados na revista Science e
liderados por Naldini revelam que o vírus da imunodeficiência humana
pode ser usado para tratar doenças genéticas graves, como a
leucodistrofia metacromática e a síndrome de Wiskott-Aldrich, que causam
a morte prematura de crianças.
Para transformar o HIV em um “vetor do bem”, os cientistas italianos
modificaram geneticamente o vírus para que apresentasse o gene que
corrige a mutação genética dos pacientes.
Depois, inseriram o vírus
transgênico nas células doentes, onde eles se fixaram na membrana e
introduziram suas informações genéticas no interior celular.
Em seguida,
as células modificadas foram recolocadas nos pacientes e eles passaram a
produzir os genes corretos.
Foram mais de 15 anos de pesquisas e testes até que os primeiros
pacientes dessas duas enfermidades respondessem positivamente ao
tratamento.
Em crianças com a síndrome de Wiskott-Aldrich, que age
diretamente nas células do sangue e enfraquece o sistema imunológico,
deixando-o muito suscetível a infecções e doenças autoimunes, a produção
de plaquetas e linfócitos no sangue foi normalizada.
Em portadores de
leucodistrofia metacromática, distúrbio metabólico que causa o acúmulo
de lipídios no corpo, as células modificadas viajaram pela corrente
sanguínea até o cérebro, onde liberaram os genes corretos.
Lá, a
quantidade de proteínas produzidas por células saudáveis superou as
defeituosas, o que evitou o processo neurodegenerativo característico da
doença.
Agora, os pesquisadores precisam esperar até que a terapia gênica com
o HIV geneticamente modificado se mostre 100% segura, mas a expectativa
é que essa técnica seja usada para tratar ainda mais doenças genéticas
no futuro.
Fonte: Telethon – Julho de 2013
agricultura familiar
A Agricultura Familiar à Mesa: Saberes e Práticas da Alimentação no Vale do Taquari (2007)
7/10/2013 10:40:00 AM
Está disponível para download um livro produzido em 2007, oriundo de um projeto de
pesquisa coordenado pela pesquisadora Renata Menasche, envolvendo também o prof. José Antonio Schmitz e ex-alunos da unidade de Encantado da Uergs. Confira abaixo a sinopse do livro, e clique aqui para visitar a página do Grupo de Estudos e Pesquisas em Alimentação e Cultura - GEPAC, onde o livro pode ser lido e adquirido.
Sinopse
Fonte: Grupo de Estudos e Pesquisas em Alimentação e Cultura - GEPAC
A Agricultura Familiar à Mesa: Saberes e Práticas da Alimentação no Vale do Taquari (2007)
Renata Menasche(Org.) - Ed. UFRGS
Sinopse: Construído a partir de pesquisas realizadas na região gaúcha do Vale do Taquari, neste livro a observação das práticas de produção e de consumo de alimentos, bem como das manifestações de sociabilidade em que tomam parte, constitui a matéria-prima para a apreensão dos modos de vida das famílias rurais estudadas e das mudanças neles ocorridas. O trabalho propõe, assim, o olhar sobre a comida (alimento transformado pela cultura) como ingrediente das reflexões sobre o rural.