Curso on line de escrita científica

5/28/2013 07:41:00 PM


O "Curso de Escrita Científica: produção de artigos de alto impacto" está disponível na internet e em DVD
 
O professor do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IFSC/USP) Valtencir Zucolotto lançou na internet e em DVD o "Curso de Escrita Científica: produção de artigos de alto impacto", com dicas para pesquisadores e estudantes de pós-graduação que escrevem textos para publicações científicas.
 
Os DVDs, com vídeo-aulas abordando a estrutura e a linguagem dos artigos, serão distribuídos gratuitamente para bibliotecas e instituições públicas. Eles serão enviados às universidades públicas paulistas e a outras universidades federais - neste caso, sob demanda e de acordo com a disponibilidade.
 
O material - que consiste em oito módulos, divididos em dois DVDs - tem tópicos como seções de um artigo regular, aspectos de linguagem e editoração. Um dos módulos fala especificamente sobre a redação em inglês. De acordo com o professor, por enquanto não há previsão de colocar os DVDs à venda.
 
Todo o conteúdo está disponibilizado na página www.escritacientifica.com. "Os interessados poderão acessar não apenas os vídeos dos cursos, mas também fazer o download de apostilas e outros materiais de apoio", afirmou Zucolotto.
 
Além de professor no IFSC, onde coordena o Laboratório de Nanomedicina e Nanotoxicologia, Zucolotto é membro afiliado da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e editor associado da publicação internacional Journal of Biomedical Nanotechnology. Ele ministra cursos de escrita científica há mais de oito anos. O DVD foi produzido em parceria com o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (Cepof) do IFSC/USP.
 
Mais informações pelos telefones (16) 3373-9778 e 3373-9779 e pelo e-mail bib@ifsc.usp.br.
 
(Agência Fapesp)
fonte: jornal da ciência

4º Congresso Latino-Americano de Biotecnologia de Algas e 4º Workshop Rede Nacional de Biotecnologia de Algas recebem inscrições de trabalhos

5/23/2013 02:21:00 PM

Os eventos serão realizados entre os dias 18 e 22 de novembro, no Hotel Praiatur, localizado na Praia dos Ingleses, em Florianópolis



Fonte: Jornal da Ciência

Estão abertas as inscrições para submissão de trabalhos na quarta edição do Congresso Latino-Americano de Biotecnologia de Algas (Claba) e 4º Workshop Rede Nacional de Biotecnologia de Algas (Redealgas), sob a coordenação científica de professores e pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), entre outros. Os resumos devem ser enviados até 1º de agosto para o e-mail claba@contato.ufsc.br

Os eventos serão realizados entre os dias 18 e 22 de novembro, no Hotel Praiatur, localizado na Praia dos Ingleses, Florianópolis, e têm como públicos-alvo profissionais e estudantes das mais diferentes áreas, como Engenharia de Aquicultura, Botânica, Engenharia Ambiental, entre outras. Interessados já podem se inscrever até o dia 1º de julho, no site http://clabaredealgas.ccb.ufsc.br/congressos/inscricao.

O congresso visa propiciar forte interação e integração entre estudantes, especialistas, mestres e doutores dos diversos segmentos da biotecnologia ligada a algas marinhas e de água doce. Estão previstos 40 pesquisadores (20 brasileiros e 20 estrangeiros) que vão abordar temas comuns a Macroalgas e Microalgas.

A programação consta de oito palestras e oito mesas-redondas, além de espaços importantes para discussões adicionais e apresentação de trabalhos da comunidade científica como um todo. Os trabalhos serão apresentados sob a forma de painéis ou em sessões de apresentações orais, sobre compostos bioativos, bioprospecção e biorremediação, nutracêuticos, tecnologias de cultivo, biocombustíveis, produtos e aplicabilidades e estudos fundamentais para biotecnologia (incluindo taxonomia, fisiologia e biologia molecular).

Outras informações pelo site http://clabaredealgas.ccb.ufsc.br/home ou pelo e-mail claba@contato.ufsc.br

(Agecom/UFSC)

CNPq lança chamada para projetos conjuntos de nanobiotecnologia com o Japão

5/23/2013 02:19:00 PM

 Fonte: Jornal da Ciência

Objetivo é apoiar propostas conjuntas no valor de até R$ 400 mil. A vigência máxima de cada bolsa é de 12 meses



O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq ) lançou Chamada nº 09/2013, destinada aos projetos de nanobiotecnologia em parceria com a Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia (JST). O objetivo é apoiar propostas conjuntas no valor de até R$ 400 mil.

O total disponível para a iniciativa é de RS 1 milhão, sendo R$ 500 mil do CNPq e R$ 500 mil do Programa Ciência sem Fronteiras. O valor servirá para o financiamento de despesas de custeio e bolsas. O prazo para execução dos projetos é de 36 meses.

Nesta chamada, serão concedidas bolsas nas modalidades Doutorado Sanduíche no Exterior (SWE), Pós-doutorado no Exterior (PDE), Desenvolvimento Tecnológico e Inovação no Exterior Júnior (DEJ) e Sênior (DES). A vigência máxima de cada bolsa é de 12 meses.

Os temas apoiados na chamada são: Alimentação funcional; Conversão de biomassa, microalgas e desagregação microbiana; Biorremediação, biolixiviação, reabilitação ambiental e sensores nanobiotecnológicos; Biofármacos; Biomateriais; e Biologia sintética. Confira aqui.

(Ascom do CNPq)

Reitores de Portugal esperam que MEC reveja suspensão de bolsas

5/23/2013 02:09:00 PM

 Fonte: Jornal da Ciência

Texto sobre a decisão do governo brasileiro de suspender a concessão de bolsas de estudos para alunos de graduação do Programa Ciência sem Fronteiras em instituições do país



O Crup (Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas) divulgou nota lamentando a decisão do governo brasileiro de suspender a concessão de bolsas de estudos para alunos de graduação do Programa Ciência sem Fronteiras em instituições do país. O Crup equivale no Brasil à Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior).

Segundo a nota divulgada nessa terça-feira (21), a decisão "será corrigida a curto prazo" e as universidades lusitanas "permanecerão abertas a esses estudantes [brasileiros], continuando a acolhê-los com amizade".

A decisão de não enviar novos alunos para Portugal e remanejar os estudantes selecionados nos editais de 2013 foi tomada em março. O objetivo é "estimular os jovens a falar mais uma língua, a conhecer e ter competência específica em outras culturas", informou o ministro da Educação Aloizio Mercadante, quando se reuniu naquele mês em Lisboa com o ministro da Educação e Ciência de Portugal, Nuno Crato.

De acordo com a nota dos reitores lusitanos, os estudantes brasileiros de fato não vão para Portugal "para aprender a língua portuguesa, mas sim para frequentar e se graduar em instituições universitárias do Espaço Europeu de Ensino Superior, que aliam à sua grande qualidade um acolhimento só possível por uma cultura e história partilhadas".

Por causa do grande fluxo de estudantes e professores estrangeiros em Portugal, são comuns nas universidades do país aulas em línguas estrangeiras. Existem, há mais de uma década, cursos totalmente ministrados em inglês.

O reitor da Universidade de Coimbra, João Gabriel Silva, disse que em Portugal, assim como no Brasil, "a língua franca da ciência e da tecnologia é o inglês" e mesmo os estudantes de graduação devem "dominar" o idioma por causa da bibliografia. Ele lembra que entre os pesquisadores do doutorado é comum o uso de inglês na produção de artigos científicos, na defesa de tese (com participação de examinadores estrangeiros) e nos projetos de pesquisa feitos em cooperação internacional.

A Universidade de Coimbra é a instituição com maior número de brasileiros em Portugal. O reitor da universidade disse à Agência Brasil que a decisão do governo brasileiro "foi recebida com alguma tristeza" e com "surpresa". Ele salientou que, para acolher estudantes brasileiros, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras agilizou os procedimentos de visto.

A suspensão do programa para Portugal repercutiu fora do país e do Brasil. O secretário executivo da Comissão Econômica para África, Carlos Lopes, disse em uma conferência na sede da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, em Lisboa, na semana passada, que o objetivo de forçar a aprendizagem de outra língua era "é louvável, mas não pode ser radicalizado".

(Gilberto Costa/ Agência Brasil, em Lisboa)

agronegócio

As pragas exóticas e seu impacto sobre a produção de alimentos, fibras e agroenergia

5/16/2013 09:56:00 PM


A Sociedade Brasileira de Defesa Agropecuária realizará o workshop Ameaças Fitossanitárias, no próximo dia 23, em São Paulo
 
A Convenção Internacional de Proteção Vegetal (CIPV), organismo de referência da Organização Mundial do Comércio para assuntos relacionados à defesa sanitária vegetal define praga como "qualquer espécie, raça ou biótipo de planta, animal ou agente patogênico nocivos a plantas ou produtos vegetais". Mas, de onde surgem as pragas? E o que faz com que algumas espécies atinjam níveis populacionais altos o suficiente para causar perdas às plantas cultivadas?
 
Cada espécie - seja de ácaro, inseto, fungo, nematoide ou planta - tem suas características próprias, como a capacidade de produzir descendentes e de se adaptar a diferentes condições ambientais, sejam elas de natureza biótica ou abiótica. De modo extremamente simplista, isso é o que vai determinar se ela terá o potencial ou não de se transformar em uma praga agrícola. O papel do homem é preponderante neste processo, por dois motivos: primeiro porque, ao substituir a cobertura vegetal natural por áreas de monocultura, ele favorece a multiplicação de espécies adaptadas à planta cultivada e, ao longo de sucessivas gerações, a população pode chegar a níveis alarmantes. E segundo, pelo incremento do trânsito de pessoas e mercadorias resultante da globalização, os eventos de invasão biológica têm acontecido em número e velocidade nunca antes registrados na história da agricultura mundial. Ou seja, o homem por um lado disponibiliza recursos adequados à multiplicação das espécies e por outro favorece a introdução de espécies exóticas.
 
Como este é um processo dinâmico, é fundamental que o país esteja preparado para identificar novas ameaças e executar ações de emergência quando cabíveis. Isso é ainda mais importante em países que têm na agropecuária o principal pilar de sua economia, como é o caso do Brasil. Para discutir este assunto, a Sociedade Brasileira de Defesa Agropecuária (SBDA) realizará um workshop em São Paulo, no dia 23 de maio de 2013.
 
"O Brasil possui um sistema de Defesa Agropecuária complexo, com organismos federais e estaduais executando ações para prevenir a entrada e disseminação de pragas. Neste workshop, vamos discutir a governança do sistema e apresentar casos de programas bem sucedidos de erradicação de pragas agrícolas no Brasil", comenta Evaldo Vilela, presidente da SBDA.
 
Sílvia Helena Galvão de Miranda (USP) demonstrará que os custos de programas oficiais de combate a pragas quarentenárias são baixos quando comparados com as perdas evitadas caso não fossem conduzidos. Ela realizou estudos sobre o programa de erradicação da mosca-da-carambola e de combate ao Huanglongbing (HLB).
 
Infelizmente, nem sempre as ações são realizadas a tempo de evitar a disseminação e naturalização da praga no Brasil. No workshop serão apresentados dois exemplos: a ferrugem asiática da soja que, na última década, causou prejuízos diretos e indiretos incalculáveis para o setor, e a recém detectada Helicoverpa armigera, cuja população atingiu níveis alarmantes resultando em perdas da ordem de 1 bilhão de reais no estado da Bahia. Esta é uma praga importante a nível mundial para soja, algodão, milho, tomate e dezenas de outras culturas. O impacto que ela terá sobre a produção de alimentos, fibras e agroenergia no Brasil ainda não foi estimado.
 
Para Eduardo Daher, diretor executivo da Associação Nacional de Defesa Vegetal (ANDEF), "o Brasil não pode continuar atuando em Defesa Vegetal de forma reativa. Precisamos trabalhar de maneira inteligente e estratégica para que as histórias da ferrugem da soja e da Helicoverpa não se repitam. As indústrias que investem em Pesquisa e Desenvolvimento voltadas para a inovação tecnológica no setor agrícola são parceiras do produtor e do Governo oferecendo alternativas quando elas forem consideradas necessárias. A adoção de uma postura pró-ativa possibilitará uma resposta mais rápida, com ganho para toda a cadeia de produção de alimentos".
 
Serviço:
Workshop Ameaças Fitossanitárias
Dia 23/5/2013, das 9 às 17h
Fone: 31 3466 2161

energia

Publicação da Embrapa apresenta distribuição geográfica de 15 produtos agroenergéticos

5/09/2013 06:58:00 PM

 Disponível para download gratuito, documento técnico apresenta as microrregiões em que se concentram as principais culturas agrícolas que estão ou podem ser inseridas nas cadeias produtivas da bioenergia no Brasil
 
"Cenários territoriais para 15 produtos agroenergéticos" é o título do novo documento técnico lançado pela Embrapa, disponível para download gratuito em: http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/953669/1/DOC12.pdf. A publicação apresenta as microrregiões em que se concentram as principais culturas agrícolas que estão ou podem ser inseridas nas cadeias produtiva da bioenergia no Brasil. Com base em fatores históricos e dados coletados nos Censos Agropecuários, os autores traçam cenários de expansão dos cultivos nos próximos cinco anos.
 
As culturas abordadas no estudo são: cana-de-açúcar, dendê, mamona, soja, babaçu, buriti, pequi, tucumã, amendoim e coco-da-baía, além de produtos da silvicultura (carvão e lenha) e da extração vegetal (carvão, lenha e madeira em tora). Para cada um deles, o documento apresenta o mapa com a distribuição espacial dos conglomerados de produção ("clusters"), a participação dessas regiões no volume de produção nacional e projeções de futuro.
 
Um dos autores do documento, o pesquisador da Secretaria de Gestão Estratégica da Embrapa Fernando Luís Garagorry, explica que a motivação para estabelecer cenários territoriais para produtos agroenergéticos surgiu de um estudo anterior sobre a concentração espacial e a dinâmica da agricultura brasileira. "A concentração espacial refere-se, em termos simplificados, ao fato de que, para qualquer produto, há uns 'poucos lugares' onde ele se concentra", diz o pesquisador. A dinâmica, por sua vez, é avaliada porque "os produtos agrícolas apresentam notáveis deslocamentos no território nacional". Nesse sentido, a pesquisa utilizou dados de 1990 a 2009 para projetar cenários nos cinco anos seguintes.
 
Para Garagorry, identificar territórios onde se tem concentrado parte substancial da produção de determinada cultura e indicar possíveis evoluções dessa distribuição espacial são ações que contribuem para o planejamento de projetos de pesquisa, serviços de crédito e assistência técnica e ações de defesa sanitária, por exemplo.
 
O estudo também pode ser aplicado nas avaliações de mudanças no uso direto e indireto da terra, um dos principais indicadores de sustentabilidade da cadeia produtiva dos biocombustíveis. É o que ressalta o chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Agroenergia, José Manuel Cabral, também autor do documento. Ele destaca ainda que os dados levantados são importantes para análises em que a localização geográfica é fator determinante, tais como necessidade de armazenamento de colheita e estabelecimento de cadeias logísticas de fornecedores de matérias-primas.
 
Esse tipo de análise ganhar particular importância neste momento em que a biomassa conquista cada vez mais importância como fonte de energia sustentável em todo o mundo. No Brasil, ela é responsável por 30,5% da matriz energética nacional, a frente até mesmo da hidroeletricidade, que responde por 14,7%.
 
(Embrapa)

Software para deficientes visuais é lançado por incubadora do Parque Tecnológico da Bahia

5/07/2013 09:46:00 PM

O programa desenvolvido permite através de um dispositivo móvel, a leitura em voz alta de textos que não foram passados para o braile
Uma inovação que vai melhorar a vida das pessoas com deficiência visual é a proposta do SLEP, Scanner Leitor Portátil, um software que permite através de um dispositivo móvel, a leitura em voz alta de textos que não foram passados para o braile.
 
O software foi desenvolvido pela NN Solutions, empresa instalada na Incubadora do Parque Tecnológico da Bahia, e o programa de leitura para celular melhora a qualidade de vida de deficientes visuais e permite mais independência nas ações cotidianas.
 
O gerente da empresa, Vitor Teixeira explica o funcionamento do aparelho. "O programa desenvolvido captura uma imagem do texto por meio da câmera do celular, reconhece as letras presentes na imagem e em alguns segundos, lê o texto para o usuário por meio de voz sintetizada. Esta solução é ideal para pessoas com alguma deficiência visual".
 
O estudante do IFBA de Porto Seguro, Mario Masseli, é portador de deficiência visual, e experimentou o scanner durante visita ao Parque Tecnológico da Bahia "Achei fantástico esse software que capta a imagem de um texto e traduz em voz. A visita ao Parque Tecnológico hoje foi muito importante porque ganhei um grande motivo para seguir em frente. Valeu a pena a viagem até aqui" comemora o jovem que quer seguir carreira na área de tecnologia.
 
O software tem uma versão demo que qualquer pessoa pode baixar no GooglePlay.
 
Visita de estudantes do IFBA
A visita de Mario ocorreu junto com os demais colegas do curso de Informática e Computação do IFBA do Campus Porto Seguro. Os alunos conheceram as instalações do Parque Tecnológico, visitaram algumas empresas que atuam no local e através de palestras conheceram mais sobre os projetos e pesquisas em desenvolvimento.
 
O Parque Tecnológico tem despertado o interesse dos estudantes em conhecer suas instalações e o que está sendo desenvolvido no empreendimento "O Parque Tecnológico está aberto para a aproximação da comunidade, queremos popular este equipamento que é fundamental para o desenvolvimento científico e tecnológico do nosso estado", enfatizou o secretário Paulo Câmera, titular da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado (Secti), que coordena o parque.
 
(Portal TI Bahia)
 

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